#Texto 6
Feche os olhos, imagine que está caminhando por um campo aberto.
As gramas, verdes vivas raspam na parna, no meio da canela, fazem cócegas e um barulho de farfalhar com um vento leve. O sol está em uma posição no horizonte, não dá para saber se está nascendo ou se pondo, os pássaros cantam fervorosos, o vento está fresco, deve ser de manhã.
O barulho dos passos são baixos, mas não dá para deixar de ouvir cada folha seca caída no chão, craquelando debaixo dos pés.
O sentimento é incerto, ao mesmo tempo em que há um vazio grande, também há uma sensação de paz e serenidade. Andando sempre em direção ao horizonte...
De trás, se escuta barulho de pássaros voando, parecem tão serenos, não há caos nem desacordo entre eles, todos voam em harmonia em uma forma orgânica, onde imagens se formam e somem com a mesma rapidez em que elas chegam.
Uma flor se destaca no chão do campo, miolo amarelo, pétalas brancas e apenas 2 folhas finas em seu caule, mas de um verde muito intenso. Parece estar intacta frente às outras flores em volta que por movimentação da natureza, foram pisoteadas por aluns animais maiores talvez.
Quão aleatório é essa situação, no meio do fluxo do tempo, uma única flor.
O vento continua forte no rosto
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