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Mostrando postagens de 2019

#Poesia 57

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Dias eternos Quando eramos crianças um dia, presente, era tudo o que conhecíamos era tudo o que conseguíamos pensar era praticamente a eternidade que se reiniciavam após acordar de um sono profundo Crescemos, passamos para a adolescência os dias continuam a equivaler à uma eternidade mas já temos a noção do dia anterior, do que fizemos e que os dias podem não parecer mais tão eternos quanto antigamente Ao crescer, nos tornamos adultos temos que nos tornar responsáveis "por aquilo que cativas" temos que "caçar nossas cenouras" em um mundo cinza sabendo que os dias não são mais eternos sabendo que o mundo não é cinza, mas seu dia é Os dias não são mais eternos os dias não se renovam a cada sono profundo os dias não param esperando seu despertar os dias continuam, cinzas, sem você ou com você Apenas é como é os dias passam em um segundo são míseros e pequenos, mas que esses poucos segundos que temos de cada dia parecem eternidades dentro

#Poesia 56

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O exímio Sonhador Somente relembrando os bons momentos vemos que ainda é possível viver sentir, amar, sonhar. O sussurro desesperado que vem de dentro diz querer liberdade liberdade de quem? ou melhor, do que? Quer uma vida de fantasias, de alegrias? a vida é feita de razões e normas sair é sofrer. Sair é sofrer? Quisera eu poder sonhar como sonham as pessoas afora quisera eu conseguir abstrair da razão e viver a emoção quisera eu pensar como pensam os iludidos e sonhadores, Mas a vida é passageira a vida é uma só a vida é bela, calma e vai sempre e somente para uma direção. A vida sim, é bela não vemos isso pelos nossos olhos nem pelos olhos dos outros vemos pela nossa alma, quieta, tranquila e livre. (Caetano P. Martins)

#Poesia 55

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Menina da cidade Com o semblante de quem pensa num futuro promissor ela me olha com toda sua inquietude de menina sempre procurando respostas prontas para o mundo. Nem imagina, a menina, que sou o que menos sei da vida cresci quieto pouco sei de correr em direção ao infinito. A música que toca ao fundo, ninguém escuta passa desapercebida pelos ouvidos mais atentos som do vento que raspa nas paredes ásperas da cidade deserta. Uma cidade deserta cinza ilusão de felicidade (Caetano P. Martins)